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Como você lida com o próprio corpo? Quando o corpo não é assumido em inteireza, o que acontece? O que isso tem a ver com sexualidade?
Espero por vocês lá!
sábado, 19 de julho de 2008
sábado, 12 de julho de 2008
"A vida vem em ondas como um mar..."
E não é que é?!
A vida pode aparentar regularidade em alguns momentos, mas a verdade é que ela vem em ondas, ondas que nunca são iguais. Cada uma com seu movimento particular, carregando mais ou menos água, mais ou menos partículas revolvidas do fundo do mar, sendo mais ou menos forte de acordo com o vento, nos levando para um lado ou outro da margem, nos puxando de volta com maior ou menor intensidade. Certas ondas são de revirar a roupa de banho, outras nos fazem levantar o corpo de leve, mesmo com mar calmo lá estão elas movimentando as águas, algumas nos fazem ter medo (e quem já tentou correr de onda já viu que o melhor mesmo é seguir seu fluxo ou a gente sai todo retorcido do mar), outras de tão grandes causam fascínio e alguém decide passar pelo tubo de águas azuis só para entrar em contato com tal mistério.
Vivemos a ilusão de regularidade quando, na verdade, estamos sempre cercados pelo novo. Criamos uma ordem para nos assegurarmos, para nos defendermos do que temos tanto medo: o inesperado, o novo, o desconhecido. Temos verdadeira fissura por rotina, embora "façamos tipo" sempre reclamando dela.
Quando a vida se apresenta com sua verdadeira face nos assustamos. Ficamos sem chão, ficamos sem ar, ficamos sem voz. E acho que nesses momentos a vida deve sorrir, não um riso de sarcasmo, mas um riso de satisfação em estar sendo vista. Ela sabe que causa um certo estranhamento, mas em sua grande sabedoria também sabe que é preciso algum estranhamento para estarmos inteiros, para nos desalienarmos, para reconhecermos o que há de mais profundo e teimamos na maior parte do tempo em não ver, não sentir, não experenciar.
"Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar..."
(Como uma onda - Lulu Santos)
A vida pode aparentar regularidade em alguns momentos, mas a verdade é que ela vem em ondas, ondas que nunca são iguais. Cada uma com seu movimento particular, carregando mais ou menos água, mais ou menos partículas revolvidas do fundo do mar, sendo mais ou menos forte de acordo com o vento, nos levando para um lado ou outro da margem, nos puxando de volta com maior ou menor intensidade. Certas ondas são de revirar a roupa de banho, outras nos fazem levantar o corpo de leve, mesmo com mar calmo lá estão elas movimentando as águas, algumas nos fazem ter medo (e quem já tentou correr de onda já viu que o melhor mesmo é seguir seu fluxo ou a gente sai todo retorcido do mar), outras de tão grandes causam fascínio e alguém decide passar pelo tubo de águas azuis só para entrar em contato com tal mistério.
Vivemos a ilusão de regularidade quando, na verdade, estamos sempre cercados pelo novo. Criamos uma ordem para nos assegurarmos, para nos defendermos do que temos tanto medo: o inesperado, o novo, o desconhecido. Temos verdadeira fissura por rotina, embora "façamos tipo" sempre reclamando dela.
Quando a vida se apresenta com sua verdadeira face nos assustamos. Ficamos sem chão, ficamos sem ar, ficamos sem voz. E acho que nesses momentos a vida deve sorrir, não um riso de sarcasmo, mas um riso de satisfação em estar sendo vista. Ela sabe que causa um certo estranhamento, mas em sua grande sabedoria também sabe que é preciso algum estranhamento para estarmos inteiros, para nos desalienarmos, para reconhecermos o que há de mais profundo e teimamos na maior parte do tempo em não ver, não sentir, não experenciar.
"Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar..."
(Como uma onda - Lulu Santos)
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